Início e fim


Todo final de ano é a mesma coisa. Bate aquela depressão, que começa com o Natal e só acaba depois do reveillon. Por mim, poderia pular essas festas (conseguiria dormir do dia 23 de dezembro até 03 de janeiro, numa boa). Há quem goste. Eu não.

“Queria tanto que você fosse comigo pra praia, vai ser legal...” No thanks. Prefiro ficar em casa, me divertindo com Jason e tomando vinho (legal, hein?!). Essa agitação toda não é pra mim, sujar o pé de areia, tomar banho de mar (que está bem sujinho, com todos aqueles presentes inusitados para Iemanjá), disputar vaguinha na areia, barracas de praia. Não, não dá!

Em casa é mais seguro e divertido.

Antes de qualquer coisa, arrumar toda essa bagunça (dentro e fora). Arrumar por fora, fácil demais. Quero ver como fica a bagunça de dentro (te vira, malandra!). Libertar-me de tudo que faz mal. Pensamentos negativos (deixar o espírito byronista de lado), resolver pendências com alguns ex-amigos (decidir quem, fica, quem vai embora. Rolou muita pilantragem comigo esse ano, muitas decepções), resolver essas paradas todas. Com tanta coisa mais interessante pra se fazer, não vale ficar choramingando por aí. Foda-se o amor perdido, fodam-se as pessoas mesquinhas e egoístas. Inaugurar outro estado de ser dentro e fora de mim. Exatamente como deve ser, SEM ADITIVOS.


Apesar de tanta pilantragem e etc., o ano não foi tão ruim assim. Acho válido. Descobri que morar sozinha é a melhor coisa do mundo, descobri novas amizades, estudei muito, me diverti mais do que deveria (u-h-u!), ri e chorei bastante.

"Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal."


Galera, manera na pilantragem aê!

Ano Novo, seja bonzinho comigo. Please!


Um excelente 2010 para todos!!

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