Campanha pela Vida: cada um cuida da sua!


Dentre as coisas mais irritantes que existem na face da Terra, uma das que me deixam fula é ter que conviver com os especialistas em vida alheia, uma galera que se “preocupa” demasiado com os outros e “esquece” de si mesmo. É impressionante a disposição de alguns para isso! E, pior que conviver, é atrair esse tipo de gente, caso da pessoa aqui.

Houve uma que me incomodou tanto que acabou merecendo meu desprezo (eterno, enquanto dure). Foi uma vizinha – sempre as vizinhas! – dessas que falam mal de você pelas suas costas e na sua frente agem com uma simpatia digna de Miss Universo. A criatura atazanava minha mãe, dizendo que eu andava enfezada, que parecia mais velha que ela (minha mãe), que não cumprimentava ninguém e blá, blá, blá. Para não mandá-la f#@$*-se com todas as letras, pedi a minha mãe que, quando ela viesse com esse papo, dissesse que era anti-social - o que não é mentira -  e passei a ignorá-la. Por fim, acho que me esqueceu – pelo menos, não soube de mais nada.

Outra PhD em tentar descobrir o que se passa na vida alheia é uma parenta de meu padrinho (o.O). Sabe aquela avalanche de perguntas, uma atrás da outra, em que a pessoa só falta questionar qual a cor da sua roupa íntima? Então, é desse jeito que ela age. Só não sei qual a utilidade dessas informações para ela. Deve ser para sair espalhando. Enfim, agradeço por não mais tê-la visto!

Entretanto, não há nada pior que aqueles que ACHAM QUE SABEM tanto sobre você a ponto de se sentirem no direito de se admirar quando faz algo que não estava no script deles. No meu caso, sou a morta-viva, mais morta que viva (ou mosca-morta, se preferir). É, é o que pensam. Trágico! Se disser ou fizer algo que porventura ‘nunca faria ou diria’, causo espanto: “Oh pra Cristina!”, “Cristina fez isso? Não acredito!”. Go to shit!

Às vezes, acho que a intenção é tentar me constranger. Porém, infelizmente para esses, assim como não digo/ nunca disse que sou santa, não digo que vou fazer e acontecer. Eu faço... e não divulgo.

Na boa, adoraria entender o que se passa na mente de alguém que tem por esporte favorito cuidar de uma vida que não é a sua. É para escapar da própria realidade, falta de algo mais interessante para fazer (para isso, conheço a solução!) ou só vontade de brincar de Big Brother real? Não sei, mas enquanto tento descobrir, sigo na Campanha pela Vida. E que cada um cuide de sua! Tenho dito.

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigada!