Das coisas que não entendo

Não entendo como alguém pode ser tão egoísta e mesquinho. Aricléia é assim. Adora a vida dos outros, vive fazendo fofoca. Ela é muito má. Faz-se de amiguinha e na primeira oportunidade esfaqueia pelas costas. Conheço todas as suas maldades. Se ela puder lhe prejudicar, pode ter certeza que o fará e depois dará uma desculpa tão boa, mas tão boa que qualquer pessoa será capaz de acreditar nela. Ela é ótima em enganar e iludir. Faz de tudo pra se dar bem, nem que pra isso tenha que passar por cima das pessoas. Adora rir dos outros e fica super feliz quando alguém é prejudicado. Pois lhe digo uma coisa, Aricléia, isso tudo é I-N-V-E-J-A. Não pense que os seus amigos confiam em você, eles não confiam. Talvez tenha um pouco de pena e vergonha por você ser assim tão má e egoísta.

Cedo ou tarde eles vão te abandonar e você vai ficar S-O-Z-I-N-H-A! Apenas você, seu nome feio e sua maldade.

Ainda não entendo as atitudes, a maldade e as armações dessa gente que me (nos) cerca. Talvez nunca entenda. Talvez seja mais simples do que se possa imaginar: somos diferentes deles. É como num jardim, cheio de ervas daninhas e pragas. Temos que cuidar todo dia, arrancar erva daninha, expulsar as pragas para que não sejamos sufocados por elas.