A Cor Púrpura


Aproveitando a folga da faculdade, fiz algo que há muito não sabia o que era: ler um bom livro (que não tivesse relação com dietas e patologias, claro). Pedi umas dicas a minha irmã, que me sugeriu alguns romances que viraram filmes. Dentre eles, estava A Cor Púrpura, da escritora estadunidense Alice Walker.

Publicado pela primeira vez em 1983, A Cor Púrpura conta a trajetória de Celie, mulher negra e semi-analfabeta, que (sobre)vive com seu pai e irmãos mais novos, no racista estado da Geórgia, Estados Unidos do início do século XX.

Violada por seu pai aos 14 anos, Celie engravida por duas vezes, sendo separada de seus filhos. Mais tarde, quando é entregue  como esposa a Sinhô, perde também o contato com sua irmã, Nettie, a única pessoa que até então se importava com ela.

E assim, vítima de violência sexual, física e psicológica, e solitária,  Celie encontra uma forma de desabafar sua tristeza e suas angústias: ela passa  a escrever cartas para Deus. 

A autora: escritora, contista, poeta, ensaísta e
ativista pelos direitos dos negros e das mulheres.
Entre uma mensagem e outra, conhece Docí Avery, cantora de blues e amante de seu marido, que logo torna-se sua grande amiga, mostrando-lhe a grande mulher que ela poderia ser, bastando para isso, acreditar em si própria.
 
Apesar de triste, a história é encantadora,  e transmite certo alento a quem a lê. Através de suas cartas, Celie nos mostra que podemos  sim superar  os obstáculos que a vida nos impõe e construir uma história diferente.  Ainda que todos, incluindo nós mesmos,  acreditem que não somos capazes. 

Depois dessa leitura passei a crer ainda mais que cada um pode fazer sua felicidade, sem precisar atribuir a outro alguém essa "responsabilidade".  Pode não ser fácil, mas acho que vale a pena tentar.

Sem mais, a quem aceitar a sugestão: boa leitura!

2 comentários:

Camila Paier disse...

Que linda história, guria. Me encantei! Eu, que agora ando sem tempo com o início da faculdade, gostaria de voltar a ler um bom livro. Anotei aqui como sugestão, me chamou atenção toda essa fé, garra e força de viver dela, hein. Que exemplo, à todos nós!
Um beijo, Lala.

Lala disse...

O livro é muito bom, a história é linda mesmo. Ainda era adolescente quando li esse livro, me emocionei bastante.
Assim que puder, leia. Vai gostar bastante.
Beijo, Camila.

Cris, excelente sugestão.

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